A Força do Pai!
A vida é nosso bem maior.
Enquanto um bebê está a caminho, protegido e se formando no útero materno, tem um homem esperando do lado de fora. O pai!
Enquanto um bebê está sendo embalado no colo materno, tem um homem observando o cuidado. O pai!
Enquanto um bebê se nutre e se alimenta no seio materno tem um homem acompanhando a nutrição da família. O pai!
Um pai também é filho, um pai já foi criança, e também precisou crescer e se desenvolver até se tornar um pai.
Ele é a força que os filhos precisam para alcançar segurança. ELE, e somente este homem junto com nossa mãe, nos deu a vida e esteve presente na nossa concepção.
Eles também carregam no seu coração preocupações, medos, sentimentos, também trazem em sua memória mental os desafios vividos e tantas histórias.
Nos tempos mais remotos, o homem saía a caça para garantir a sobrevivência da família, enquanto a mãe cuidava dos filhos. Hoje não precisamos mais manter nossas famílias nessas dinâmicas, porque pais e mães aprenderam a equilibrar as tarefas e cuidados com filhos e sobrevivência. Mas o pai, continua representando a força e a coragem, pois, o homem possuí em seu instinto estás características de bravura e querer proteger e zelar por sua família.
Seja como for, de alguma forma um pai está expressando seu amor.
Enquanto filhos, muitas vezes nos decepcionamos, porque ficamos na espera de um pai mais amoroso, mais presente emocionalmente, e mantemos em nossa mente essa informação que "faltou o amor do pai". Porém, quando nos conectamos a ele com esse sentimento, perdemos nossa força na vida. No nosso olhar infantil, idealizamos um super herói, mas esquecemos que é um homem comum, que serviu a vida quando nos gerou.
Há quem não conviveu, nem mesmo conheceu seu pai. Certamente ocorreu uma "falta”. O problema é quando isso é projetado em outras pessoas ou situações, e, quanto mais buscamos, mais confusos ficamos, pois o que preenche é se reconectar com a força da figura paterna no coração.
Se o relacionamento com o pai foi difícil, ou se ele foi "ausente", é na alma que carregamos os efeitos desses relacionamentos, mas é também na alma que curamos e transformamos dor em força.
Muitos filhos se sentem impedidos de amar seu pai, e também abrem um vazio dentro de si. Outras vezes amamos tanto e temos uma relação próxima, e ainda assim nos sentimos fracos e ansiosos. Por quê?
Porque, por ser o homem o representante das características de força e se estivermos em desarmonia com esse amor, não conseguimos adotar estas características em nós. E passamos a perceber na nossa própria vida quando:
- Precisamos de coragem, e nos falta;
- Precisamos arriscar e temos medo;
- Precisamos manter nossos projetos e não mantemos;
- Quando damos um passo para o sucesso, mas retornamos;
- Quando sentimos que o dinheiro vem, mas não permanece;
- Quando encontramos dificuldades nos relacionamentos afetivos, pois a imagem deste homem construída ao longo da vida permanece no coração.
Sim! Pai é nosso voo... Não conseguimos ser prósperos sem tomar essa fonte de força dentro de nós. Ela existe, mas devemos buscá-la para depois senti- lá.
As Constelações Familiares nos possibilitam perceber, como está nossa relação com o pai na alma. Pois a relação no aparente muitas vezes não condiz com a postura interna que está atuando. São os resultados que obtemos na vida que refletem o que carregamos na alma. Talvez sua alma pede para se reconectar com seu pai.
Na presença, na ausência, conhecemos esse homem em cada parte de nós. Reconhecer que por ele chegamos na vida, nos coloca em uma postura de amor e gratidão.
Nós, do Instinto Tânia Feltrin, homenageamos todos os pais, olhamos para todos eles através de vocês.
Este conteúdo (textos, imagens e artes gráficas – exceto trechos de livros, citações de outros autores) é material de propriedade do Instituto Tânia Feltrin| Curadoria de conteúdo realizada por Johanna Engicht.